domingo, abril 25, 2010

Fora de moda!

"Pulseirinhas do sexo" somem no comércio e em colégios

Após crimes e proibições, vendedores de rua desconversam e jovens abandonam o adereço em escolas que permitem o uso.

Após os crimes acontecidos no começo de abril – o estupro de uma garota de Londrina e a morte de outra, amazonense – as “pulseirinhas do sexo” parecem ter desaparecido dos pulsos adolescentes e das lojas das grandes cidades. O iG Jovem deu um passeio na Rua 25 de Março, famosa por seu comércio popular, para tentar comprar os acessórios. Em todas as lojas e camelôs visitados, os vendedores respondiam o mesmo, como se houvessem ensaiado: “aqui nós nunca vendemos a pulseirinha”. Ninguém queria explicar se as jogaram fora, se o estoque acabou e não foi reposto ou se a repercussão negativa fez sumir da praça os adereços.

A dissimulação pode ser baseada nas restrições legais que as pulseirinhas sofreram. No Rio de Janeiro, por exemplo, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) baixou um decreto proibindo o uso dos acessórios em escolas públicas, como já havia ocorrido no município de Navegantes (SC). O vereador paulistano Ricardo Teixeira (PSDB) protocolou um projeto de lei similar para as escolas de São Paulo. “Quando vi o fato no Paraná, emiti o projeto aqui. Tinha visto as pulseiras antes, mas não imaginava maldade. Para mim era como o passa anel. Mas elas geraram coisas horríveis em algumas pessoas. Minha neta de oito anos usava. Aquilo foi um gatilho”, explica.
Dar uma volta pelo pátio histórico do colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais de São Paulo, indica que a moda talvez esteja mesmo passando. Ali há crianças e adolescentes de braços limpos, no máximo com pulseiras metalizadas – ainda que o colégio não tenha proibido formalmente as pulseirinhas. “Alunos pequenos vieram perguntar que posição o colégio tomaria. Eram do terceiro, quarto ano, com oito ou nove anos. Isso porque o uso começou entre os menores e depois passou para os mais velhos, com a conotação mudada”, explica Chico Sedrez, diretor educacional. “Quando as pulseirinhas se tornaram um assunto maior, já tínhamos envolvido as famílias na solução. Mandamos email avisando que estava surgindo o modismo, que existiam determinados sites na internet...”, conta.
A garota Isabela Meneses, de 12 anos, conta que deixou de usar as pulseirinhas em novembro do ano passado, quando o assunto virou polêmica na imprensa. Na época, ela estudava na Escola Estadual Anésia Loureiro Gama, em São Bernardo do Campo (SP). "Fiquei sabendo que as pulseirinhas significavam outra coisa quando uma amiga minha imprimiu uma página da internet com o que cada cor queria dizer. Minhas amigas e eu usávamos, mas porque elas eram coloridas, bonitas", diz.
Isabela conta que a repercussão entre os alunos foi instantânea: "Até usamos um pouco mais de tempo, mas de repente as pessoas começaram a nos esnobar, olhar feio. Ninguém da diretoria falou com a gente, nem com os pais." A estudante, que hoje está matriculada em um colégio particular da cidade, conta que lá nunca viu pulseirinhas na mão de suas novas colegas, "só de uma garota da sétima série."
Adianta proibir?
Sedrez explica que alguns pais até pediram que a escola Marista Arquidiocesano proibisse o uso, enquanto outros disseram que o colégio nem deveria se meter neste assunto. A grande maioria, porém, “concordou com o posicionamento, que criticava o modismo, mas dava a alçada da decisão às famílias.”
O vereador Ricardo Teixeira diz não acreditar em proibição, mas achou nela um mecanismo para conter a proliferação das pulseirinhas. Ele também percebe uma diminuição na venda do adereço: “Agora as famílias e os comerciantes devem estar se sensibilizando para a gravidade deste assunto. O comerciante quer ganhar dinheiro, mas tem filhos, netos, não quer prejudicar a sociedade”, acredita. Ele ainda informa que a lei ainda precisa passar pela Comissão de Justiça antes de ser discutida na Câmara dos Vereadores.
Sedrez, que optou pelo diálogo em sua escola, acrescenta: “Hoje o adulto veste-se como jovem, frequenta espaços muito similares ao frequentados por seus filhos. Isso faz até com que adolescentes adquiram posições muito mais maduras que seus pais. Ao que me parece, a solução é que os adultos assumam sua condição de referência. Falta posicionamento dos adultos para que haja antagonismo com os adolescentes”, reflete.

Meu mundo é colorido !

Quem tem meu estilo vai saber muito bem do qu eu vou falar! Bem uma das bandas que eu gosto muito é o RESTART, os verdadeiros coloridos! Eles são emos ? ah, pra isso eu não ligo, pra mim mesmo o que vale é eles e as musicas, amor de uma fã. Sem eles nada faz sentido para mim, meu mundo vira preto e branco, que chato sem cor! Escreva em comentarios assuntos que vc quer que eu poste, pois isso faz muita diferença. Beijinhos !

Não da pra viver sem !

Maquiagem, que menina não usa? Eu simplesmente não vivo sem, até pra ir na frene de casa eu paço. Mas maquiagens fazem tão mão a pele, só não fazem tando se usarmos moderadamente, para meninas até 18 anos o que eu recomendo e uso é a linha CAPRICHO da Boticário; pois não preujudica muito a pele. É só pensar como a nossa pele vai ficar quando envelhecermos? se vc se cuidar eu ''acho'' que sua pele não ficara tão feia futuramente. Bjos. Comente avontade !